sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Falando de Newton

Olá.

Hoje galera eu vou falar um pouco de Newton..

Berço de Newton

Esse brinquedo está idealizado para demonstrar a terceira lei de Newton e conservação do momento linear.
A fórmula é simples:

mAvA = mBvB + mCvC
em que, m = mB= mC = m e vA = 2vB = 2vC ficaríamos com,
mvA = mvA

Onde m representa, massa; v, velocidade, conjunto (a,b,c) são as esferas.




Disco de Newton

Usando um prisma (cristal piramidal) Issac Newton mostrou que a luz branca é composta por várias cores, sendo assim cores básicas elas são também as cores do arco-iris.
Essas cores básicas são verde, amarelo, vermelho, violeta, verde-água, roxo, laranja e azul marinho.
Ele criou um disco, dispositivo usado na demostraçao de composiçao de cores, ao entrar em movimento cada cor do disco se sobrepõe em nossa retina, dando a sensação de mistura.



Clique no link para visualizar a animação do disco, para aumentar sua velocidade basta clicar no disco.
http://www.absorblearning.com/media/attachment.action?quick=90&att=640

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estimando as distâncias que envolvem objetos no céu.

Olá, boa tarde!

Quantas vezes olhamos para o céu e imaginamos o tamanho de uma estrela ou até mesmo o seu formato, não é verdade?
Hoje vou ensinar a estimar o tamanho dos objetos no céu usando apenas os dedos das mãos.

Graus, minutos e segundos de arco são medidas angulares que permitem estimar o tamanho aparente e as distâncias entre os astros e estrelas fixados na abóbada celeste. É um método simples e para usá-lo são necessários apenas os dedos das mãos.
Estimando distâncias e tamanhos
Para utilizar o sistema é necessário compreender que da mesma forma que a Terra, a abóbada celeste também é dividida em 360 partes ou graus. Assim, a cada 1 hora o Sol parece percorrer 15 graus nessa abóbada (Na realidade é a Terra que se move, não se esqueça!).
Como dissemos, podemos facilmente estimar as distâncias e tamanhos dos objetos celestes usando apenas a mão. Para isso oriente-se pela figura ao lado e com os braços estendidos utilize os diagramas mostrados abaixo. Pelas figuras podemos ver que a área coberta pelo dedo mínimo (ou mindinho) representa uma distância ou tamanho aparente de 1 grau na abóbada celeste, enquanto os três dedos centrais cobrem aproximadamente 5 graus.

Por esse sistema vemos que a Lua mede algo próximo à metade de um grau, ou 30 minutos, muito parecido com o tamanho do Sol. Por esse motivo temos os eclipses totais, quando o disco lunar cobre exatamente o disco estelar. 

 Comparando
A tabela abaixo mostra o tamanho aparente de alguns objetos lembrando que 1 grau contém 60 minutos (60') de arco e cada minuto contém 60 segundos (60"). Ou seja, na ponta do dedo mínimo cabem 3600 segundos de arco (3600") !

Apesar de muito bom, nossos olhos também tem seu limite e distâncias angulares menores que 2' (2 minutos) não são percebidas. Isso faz com que diversas estrelas muito próximas entre si, chamadas "estrelas duplas", sejam vistas como um único ponto no céu.

Até a próxima!! 

sábado, 17 de dezembro de 2011

A partícula de Deus

Pois é parece que a capacidade do ser humano está indo além do esperado!
O homem tenta entender tudo ao seu redor e explicar o porque de cada coisa, e que por isso não podemos especificar nossos limites.

Vamos lá, o que é “Bóson de Higgs”? (Apelidada como a partícula de Deus)  
Resposta: Acredita-se que ela seja uma parte vibratória do vácuo invisível que permeia todo o Universo.

Após o Big Bang, veio o resfriamento e, como resultado da gigantesca explosão, as partículas estariam dispersas pelo cosmos, zanzando para lá e para cá. Nós seríamos apenas poeira de estrelas. Um físico escocês, Peter Higgs, elaborou O Modelo Padrão: um grande campo magnético agregaria estas partículas e suas decomposições (as subpartículas atômicas), dando massa a algumas delas. Comandaria isso uma subpartícula atômica: o bóson de Higgs, também chamado de a Partícula de Deus.

 “O bóson Higgs não é apenas uma partícula”, disse o físico John March-Russell, do CERN. “Sua descoberta indica que existe um mundo totalmente novo lá fora”. Assim que os físicos conseguirem entender como ele atua no universo, eles serão capazes de responder a uma pergunta fundamental para a qual os antigos pensadores jamais ousaram tentar encontrar uma resposta: por que a matéria tem massa?
Esta semana, na Suíça, pesquisadores do Cern, usando o Grande Colisor de Hádrons, conseguiram, pela primeira vez, sinais plausíveis da existência desta partícula fundamental. As pesquisas continuarão. Poderão comprovar o bóson ou não. Caso não comprovem, não será o fim, mas apenas o início de novas linhas de pesquisa, que poderão trazer ainda mais avanços e revoluções na ciência para benefício da humanidade.

Indícios desse bóson foram detectados, segundo a equipe de cientistas do CERN, no interior do acelerador de partículas de 30 km conhecido por LEP, durante um processo de colisão de partículas a altas velocidades. No começo de outubro, algumas trilhas, sugerindo a possível presença do bóson, deixaram excitados os físicos do CERN. Mas elas apareciam e desapareciam. No início do mês, entretanto, as evidências acumuladas foram suficientes para convencer os físicos.
Ainda há muitos céticos na comunidade científica, em relação à anunciada descoberta. Entretanto, se realmente o bóson Higgs tiver sido descoberto, seu estudo poderá mostrar que o Universo é um lugar totalmente diferente do que se pensava até agora.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vida em Marte?!


Em 1984 anos foi encontrado na Antártida um meteorito. Designado por ALH 84001, este corpo celeste, vindo de Marte, lançou a polémica na comunidade científica. Passados 12 anos, a NASA anunciou que o meteorito apresentava marcas de microrganismos fósseis, o que comprovaria que Marte já teria abrigado vida.
O então presidente norte-americano Bill Clinton anunciou na televisão a «grande descoberta». Algumas semanas depois, alguns cientistas admitiram que as marcas podiam ter origem geológica e não biológica. Agora o assunto volta à actualidade com um estudo publicado na revista «Geochimica et Cosmochimica Acta». Os resultados indicam que afinal há mesmo marcas de vida.
A controvérsia deu-se porque na análise microscópica da rocha algumas das formações revelaram-se cristais de magnetite, um óxido de ferro presente em certas bactérias terrestres que, ao fossilizarem, apresentam o mesmo aspecto do material do meteorito.

As vozes críticas defenderam que o processo térmico da rocha desde a sua formação em Marte até à sua expulsão para o espaço podia ter originado essas formações sem ter havido intervenção de organismos vivos.

O novo estudo inclui análises de alta resolução e simulações dos possíveis processos térmicos. Kathie Thomas-Keprta, líder da equipa de investigação corrigem esta teoria, defendendo que haverá de facto uma origem biológica nas formações presentes na rocha.


Artigo: Elongated prismatic magnetite crystals in ALH84001 carbonate globules:: Potential Martian magnetofossils